- A humanidade, em todas as etapas da história, não viu um governante igual ao Imam Ali, Príncipe dos Fiéis (A.S.), na sua justiça, sua piedade, seu temor a Deus, sua privação de todos os favoritismos. Ele se preparou e sobrecarregou a si mesmo para estabelecer no Oriente Árabe um governo baseado na justiça absoluta e no direito puro.

O Imam Ali, O melhor governante da história
Dentre as qualidades sublimes que o Imam Ali (Que a paz esteja com ele) possuía está a sua abnegação e o fato de dar preferência aos assuntos da comunidade sobre qualquer outro assunto, e também a sua proteção completa aos bens dos muçulmanos.
Essa manifestação se mostrou clara na sua política quando assumiu a liderança da comunidade depois do assassinato de Osman, o patrono dos omíadas. Ele desprezou todos os aspectos da vida fácil. Os historiadores e narradores dos acontecimentos do Islam testemunham que ele não destinou nada dos tesouros da comunidade para si e para seus familiares, e se apegou a esse modus operandi justo com veemência. Ele governou os muçulmanos com um método repleto de justiça absoluta e de direito total, igualando os cidadãos, muçulmanos e não muçulmanos, em todos os direitos e deveres.
Certamente, quer o oriente árabe, quer outro local do mundo, não conheceu um governante tão justo como o Imam Ali, o Príncipe dos Fiéis (Que a paz esteja com ele), na sua abnegação e no seu não uso da autoridade em todas as utilidades e todos os objetivos políticos.
Dentre as qualidades em destaque na personalidade do Imam Ali (Que a paz esteja com ele), o pioneiro da maior justiça na terra, estão o temor a Deus e a contrição a Ele. Ele foi o líder dos monoteístas, o Imam dos tementes, que disse: “Se me fossem dadas às sete regiões com tudo que possuem, para que eu desobedeça a Deus, o Altíssimo, com o tirar um grão de cevada da boca de um gafanhoto, não o faria.”
Em verdade, ele era o maior divulgador da religião de Deus, depois de seu irmão e primo, o Mensageiro de Deus (S.A.A.S.). Dentre os aspectos de seu temor destaca-se a sua negativa de atender ao pedido de Abdel Rahman Ibn Auf, quando insistiu com ele, depois do assassinato de Omar, para entregar-lhe o cargo de Califa sob a condição de dar continuidade ao método dos dois califas anteriores. Certamente, esse proceder foi uma clara condenação das políticas e métodos dos califas. Se o Imam fosse apaixonado pelo poder e pela autoridade, ele seguiria as condições de Abdel Rahman Ibn Auf. Mas resolveu seguir a sua política nacional de acordo com o seu planejamento islâmico.