Há 40 anos atrás, quem poderia imaginar que veríamos tanta oposição ao regime sionista pelo mundo. Aquelas gerações não imaginavam que em 2024 o regime que ocupou a Palestina e que representa os interesses do imperialismo na região seria tão repudiado pelos povos. Que milhões de pessoas livres ao redor do mundo, na própria Europa e nos EUA, se tornariam opositoras do regime sionista e das potências que patrocinam crimes contra a humanidade e o genocídio em Gaza.
O imam Khomeini acreditava que se o caminho estivesse aberto para o colonialismo de Israel, todos os países muçulmanos acabariam por sofrer o mesmo destino que a Palestina, ou seja, a ocupação, destruição, colonização e limpeza étnica, para o ressurgimento da teoria do “Grande Israel”
A embaixada palestina foi a primeira embaixada aberta no Irã após a revolução.
Khomeini retornou do exílio ao Irã em 1º de fevereiro de 1979 e foi recebido por uma multidão de milhões de iranianos, que o saudavam como líder e guia da Revolução vitoriosa que proclamou a República Islâmica em 11 de fevereiro, confirmando que o Imam Khomeini não era apenas o homem da Revolução, mas também o homem do primeiro governo islâmico do mundo, baseado no AlVitoriosa a revolução, o imperialismo estadunidense impôs, através do regime de Saddam Hussein, uma guerra por procuração que durou sete anos, com o objetivo de enfraquecer a Revolução e levar o caos à jovem República Islâmica do Irã. A guerra provocou milhares de mártires e um custo ao redor de 1 bilhão de dólares.
Khomeini tinha presente os problemas da Nação Islâmica, especialmente a questão palestina. Uma das suas primeiras mensagens foi sobre o compromisso da Revolução com a libertação da Palestina, de toda Palestina, e com a criação da resistência islâmica do Líbano para libertar seus territórios ocupados pelos sionistas.
A Embaixada de Israel em Teerã foi substituída pela Embaixada da Palestina. E a última sexta-feira do sagrado mês do Ramadã foi declarada por Khomeini como o Dia Mundial de Al-Quds (Jerusalém), como o despertar da consciência de que a causa palestina é uma questão internacional, de soberania e de direitos humanos, o dia simbólico em que todo oprimido confronta seu opressor.
Enfatizava que a manutenção da unidade das forças da resistência para a libertação da Palestina era o caminho mais importante para alcançar a vitória. Ele não acreditava que a intenção das grandes potências coloniais (Império Britânico e os EUA) ao criar o Estado de Israel, fosse meramente ocupar a Palestina.
Khomeini acreditava que se o caminho estivesse aberto para o colonialismo de Israel, todos os países muçulmanos acabariam por sofrer o mesmo destino que a Palestina, ou seja, a ocupação, destruição, colonização e limpeza étnica, para o ressurgimento da teoria do “Grande Israel”. Não foi por acaso que o Imam Khomeini comparou Israel e o seu regime sionista a um tumor cancerígeno e disse que a sua derrota e erradicação era obrigatória para se alcançar a paz na região.
Há 40 anos atrás, quem poderia imaginar que veríamos tanta oposição ao regime sionista pelo mundo. Aquelas gerações não imaginavam que em 2024 o regime que ocupou a Palestina e que representa os interesses do imperialismo na região seria tão repudiado pelos povos. Que milhões de pessoas livres ao redor do mundo, na própria Europa e nos EUA, se tornariam opositoras do regime sionista e das potências que patrocinam crimes contra a humanidade e o genocídio em Gaza.
O mundo deu adeus a um grande líder digno do seu povo. Khomeini faleceu no seu corpo, mas sua mensagem continua viva no coração, nos sonhos e na luta dos crentes e dos resistentes do Irã e do mundo, que hoje em dia se traduz na resistência palestina, que, com sua notável resiliência e heroísmo, prosseguirá a luta até que toda a terra histórica, com a abençoada Jerusalém no seu núcleo, seja libertada.
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