O Círculo da Liberdade no Islam

11:14 - 2016/12/14

O Alcorão Sagrado enfatiza que a vida e tudo o que há de bom e belo nela é lícita para o homem, que ele é livre para usar ou agir (nesse âmbito da licitude), e que as coisas que foram vedadas a ele são somente as que representam malefício para a vida do indivíduo ou da sociedade.

O Círculo da Liberdade no Islam

O Círculo da Liberdade no Islam

Devemos entender que, como muçulmanos, a religião islâmica nos abre todas as portas da vida, tornando-as lícitas. Faz com que o âmbito da licitude seja o mais amplo possível, incluindo todas as áreas da existência: a alimentação, o casamento, a ornamentação, o vestuário, a busca do conhecimento e outras ações, excetuando apenas o que causa prejuízo ou acarreta perigo.

Assim sendo, o que é importante é que o Islam torna todas as coisas lícitas e permissíveis para o homem, com exceção daquilo que tenha sido proibido pelo Criador, o Altíssimo, para o benefício das pessoas; e que o campo do halal (lícito) é o que permite ao homem se comportar com total liberdade. Portanto, vejamos o que o Alcorão Sagrado nos diz sobre esse campo da licitude:

“Dize-lhes: Quem pode proibir as galas de Allah e o desfrutar os bons alimentos que ele preparou para os Seus servos?…” (Alcorão Sagrado 7:32)

Quando você vê sua mãe doente ou incapaz de cuidar de si mesma, sente-se no dever de servi-la e ajudá-la, pelos tantos favores que ela já lhe prestou se sente obrigado a justamente compensar sua bondade. É possível que num determinado dia você se sinta cansado e decida relaxar por um momento num jardim ou visitar a um amigo, ou mesmo, assistir um filme na TV, assim, você tem o direito de escolher esses meios de descanso. Tais ações são chamadas de “mubah”, isto é, “permitidas”. No âmbito da permissão, uma pessoa tem total liberdade para fazer algo ou deixar de fazer.

Portanto, fica evidente que há também o “muharam” o que é proibido, ações que o indivíduo não pode cometer; e que há ainda algumas obrigações (wajib) sobre as quais o indivíduo não é livre para abandoná-las. Assim, o círculo da liberdade é formado pelas ações permitidas, “mubah”.

Mas, a respeito do que é “proibido” (muharam) e do que é obrigatório (wajib), não se tratam de opções. Para tornar mais claro o conceito do que é lícito (halal), do que é proibido (haram) e do que é obrigatório (wajib) no Islam, recorramos ao Alcorão Sagrado e às tradições proféticas. O Alcorão Sagrado nos esclarece que exceto aquilo que tenha sido proibido por Allah, todas as outras coisas são lícitas.

Essas proibições se referem apenas a determinados alimentos, bebidas e ações em que há prejuízo ou malefício para a sociedade ou a saúde do indivíduo, tais como: o consumo de álcool, o consumo de drogas, as relações extraconjugais (adultério e fornicação), o furto, a apropriação indébita, a mentira, a fraude, o politeísmo, a injustiça, o consumo da carne dos animais cuja causa da morte seja desconhecida, a opressão, a intimidação ou o incômodo às pessoas. Allah o Majestoso, diz:

“Vinde, para que eu vos prescreva o que o vosso Senhor vos tem vedado…” (Alcorão Sagrado 6:151)

“Dize: Meu Senhor vedou as obscenidades, manifestas ou íntimas…” (Alcorão Sagrado 7:33)

“… lhes recomenda todo o bem e lhes proíbe o ilícito…” (Alcorão Sagrado 7:157)

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