Disse o nobre Profeta (s.a.a.s) : "Aquele que alimentar um faminto nos dias de maior necessidade, Deus o fará entrar no Paraíso por um de seus portões especiais e só aqueles que fizeram este trabalho entrarão por ele.

O versículo seguinte trata do grupo oposto, ou seja, daqueles que não podem subir o morro. Diz o mesmo: "Por outro lado, aqueles que não acreditam em nossos sinais, são os discípulos da esquerda(os desafortunados)".
Esta é uma indicação de que suas mãos naquele dia estarão vazias, eles não terão bênção e seus registros serão enegrecidos como resultado de seus pecados e vícios.
A palavra “Mash'amah”, que vem da raiz “Shûm” e significa desastroso ou desafortunado, é o antônimo de “Maimanah”. Então fica claro que esse grupo é formado por seres nefastos, que são o fator de seu próprio infortúnio, quanto ao infortúnio da sociedade.
Alguns aceitaram a interpretação de “As-hâbul Maimanah” e “As-hâbul Mash'amah” como os da direita e os da esquerda, pois a desgraça ou a felicidade serão reconhecidas naquele dia, de acordo com a palma da mão, para que o livro seja entregue, essencialmente porque sabemos que “Shûm” também significa inclinar-se para a esquerda.
Por meio de um verso breve e significativo, determina-se a punição do último grupo, que diz: "Que sejam cercados de fogo infernal" e isso significa que eles não serão resgatados.
A palavra “Mu'sadah” vem da raiz “Isâd”, que significa: fechar uma porta e prendê-la. Naturalmente, se uma pessoa se encontra em uma sala com temperatura alta, ela deseja abrir as portas para que a brisa possa entrar e a temperatura fresca possa dominar. Devemos refletir sobre o estado que terá quando todas as portas estiverem fechadas na fornalha ardente do Inferno.
Alguns pontos: O propósito da expressão “Fakku raqabah” é:
1) Alforje os escravos: Certa vez, um beduíno apareceu diante do Profeta (s.a.a.s) e disse: "Ó Mensageiro de Deus, ensine-me a ação que me levará ao Paraíso". -Ele foi respondido: “Embora você tenha pronunciado uma frase curta, você questionou sobre um grande aspeto”, e continuou: “A'tiq an-nasamah wa fakk-ir raqabah” – “quebre os elos das correntes da escravidão dos pescoços dos homens. Então, o beduíno lhe perguntou: "Não é o mesmo que alforriar e quebrar as correntes?" “Não”, ele respondeu: “A alforria significa que só você liberta os escravos (independentemente) e quebrar as correntes significa que você colabora no pagamento da sua alforria”. - E então acrescentou: "Junte-se aos seus parentes, aqueles que o oprimiram e cortaram os laços familiares que os uniam a você, e se não for possível, alimente os famintos, dê de beber aos sedentos, recomende a benevolência e recomende a abstenção do ilícito e se isso não estiver ao seu alcance, pelo menos silencie sua língua, não diga mais do que é bom".
2) Outros intérpretes dizem que “Fakku raqabah” significa libertar-se do pesado fardo dos pecados através do arrependimento, ou através da obediência ao Criador. No entanto, se prestarmos atenção aos versículos que seguem e aos que são recomendados para ajudar o órfão e ao mendigo, porém o ponto anterior é mais preciso.
3) "Masgabah" que vem da raiz "sagaba" que significa fome. Em árabe, a expressão “iaumin dhi masgabah” é definida como “um dia de fome”. Apesar do fato de que nas comunidades humanas sempre há pessoas que passam fome e é naturalmente meritório alimentá-las, a frase mencionada alerta para o grande valor de alimentar os famintos em tempos de maior carência e indigência.
Disse o nobre Profeta (s.a.a.s) : "Aquele que alimentar um faminto nos dias de maior necessidade, Deus o fará entrar no Paraíso por um de seus portões especiais e só aqueles que fizeram este trabalho entrarão por ele.